Portal de Eventos da ULBRA., XIV FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica e da insuficiência cardíaca no Brasil
Raquel Joana de oliveira Almeida, Anelise chiesa weingärtner, Estefani Toledo Ortiz, Diego Teixeira de Farias, Adriane Schio Pagliarini

Última alteração: 22-10-2014

Resumo


A hipertensão arterial (HA) é a morbidade mais comum na população adulta e freqüente nos serviços de emergência no Brasil sendo a insuficiência cardíaca (IC) a primeira causa. Identificar a prevalência da HÁ no Brasil em comparação a outras doenças. Materias e métodos: Foram analisados em revisão de literaturas Nacionais sobre a Epidemiologia de HÁ. As prevalências da HA são, na maioria, acima dos 25%, predominando no sexo masculino, e os principais fatores de risco não diferem dos de outros países. A epidemiologia da IC é desconhecida no Brasil. Dados oficiais sobre hospitalizações refletem parte da morbidade e referem-se aos 2/3 da população atendida pelo SUS (70%), estimando-se que 58 milhões dela sejam adultos ≥ 20 anos. As hospitalizações pela IC predominam nos homens, sendo maior 1,8 vez do que por doenças cerebrovasculares, 2,5 do que para doença arterial coronária e 3,3 vezes mais do que para doenças hipertensivas. Para as mulheres, seguindo a mesma ordem, os valores são: 1,9,3,3 e 2,0. Para uma média de 5,9 dias de hospitalização, a taxa de letalidade intra-hospitalar pela IC é de 10% para os homens (variação entre 8,1% e 16,3%) e para mulheres de 6,0%, para o mesmo tempo médio de hospitalização cardiovascular de hospitalização no país.  As informações sobre IC sugerem que a doença é de elevada prevalência no Brasil, tendo em vista que os dados referem-se às formas mais graves da doença. Por analogia com as doenças cerebrovasculares, a hipertensão deve ser o mais importante dos seus fatores de risco, desde quando a doença arterial coronária é a menos frequente das hospitalizações cardiovasculares no SUS.