Portal de Eventos da ULBRA., XIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Qualidade de vida e avaliações antropométricas preditoras de risco cardiovascular em idosos participantes dos Jogos de Integração do Idoso do Rio Grande do Sul - projeto piloto
Aline Fofonka, Simone Karine Klein

Última alteração: 07-01-2014

Resumo


Segundo a Organização mundial da saúde (1998), a qualidade de vida é a percepção de indivíduo. Na atualidade, o estilo de vida, cada vez mais sedentário e com uma má alimentação, vem preocupando autoridades em relação à prevenção de possíveis doenças causadas por esse estilo adotado. Entre as doenças modificáveis encontramos dislipidemias, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, sedentarismo, estresse, obesidade. A atividade Física regular reduz o risco de várias condições crônicas entre os adultos mais velhos. No ano de 2012, foi realizado um projeto piloto com os objetivos de verificar a qualidade de vida e resultados de avaliações antropométricas indicadoras de risco cardiovascular em idosos participantes dos Jogos de Integração do Idoso do RS, identificar a prevalência de fatores de risco mensurados e relatados, correlacionar avaliações antropométricas com a qualidade de vida. A amostra foi composta por 48 idosos que participaram dos jogos neste ano. Salienta-se que este número não representa totalmente a população, mas estas coletas serviram para avaliar o ambiente e os procedimentos a serem considerados na coleta oficial – NOVEMBRO de 2013. Foi aplicado um questionário (SF 36) para verificar a qualidade de vida dessa população, medida genérica do estado de saúde, incluindo 36 itens, os quais definem oito dimensões. Posteriormente ao responder ao entrevistador o questionário de qualidade de vida, a pessoa era conduzida à realizar os teste de IMC, circunferência abdominal e avaliação sócio demográficas, hábitos e doenças auto relatadas. Considerando que este foi um estudo piloto, os resultados obtidos foram de que a população feminina foi maior (85,4%), o grau de escolaridade foi a maioria (39,6%) com 1º grau incompleto, a renda de 2 a 4 salários com 64,6% e que a maior parte morava com companheiro. Os domínios paresentaram os seguintes resultados: Capacidade funcional: 83,78  ± 18,35; Saúde física: 80,61 ± 28,39; Percepção de dor:  77,98 ± 21,83; Saúde geral: 69,78 ± 13,21; Vitalidade: 81,02 ± 17,67; Função social: 88,78 ± 21,58; Saúde emocional: 73,47 ± 37,68;  Saúde mental: 82,53 ± 19,39. Um bom indicador de qualidade de vida visualizada em cada domínio é obter o valor próximo a 100.  Avalia-se que o grupo cumpriu este critério na maioria dos domínios, sendo que os mais inferiores se localizam entre a percepção e dor e a saúde geral. Em relação ao IMC, a maior parte dos entrevistados (75%) foi classificada com obesidade, indicando que a ingesta de alimentos está maior que o gasto calórico e consequentemente, ao avaliar a circunferência da cintura, verificou-se que a maioria (51,2%) encontra-se na zona de risco para saúde. Quanto as doenças auto relatadas,  foi bastante significativo o percentual de hipertensos (39,6%), e em segundo lugar o diabetes (12,5%). Os idosos apresentaram bons hábitos, com poucos casos de tabagismo (2 casos) e um bom número de horas de prática de atividades físicas semanais (4,46 horas de média). O projeto piloto possibilitou a descrição da qualidade de vida e de fatores de risco de alguns participantes dos Jogos dos Idosos do RS.

 


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