Última alteração: 07-01-2014
Resumo
O presente trabalho tem como tema “uma análise das relações entre o 1º e o 3º setor preconizada pela Política Nacional de Assistência Social –PNAS (2004) no município de Esteio: Uma reflexão sobre a intervenção do Assistente Social na perspectiva da correlação de forças”. O principal objetivo desse trabalho é propiciar uma reflexão sobre os desafios enfrentados pelos atores sociais envolvidos , na articulação entre o 1º e 3º setor propostos pela Politica Nacional de Assistência Social – PNAS(2004) que conforme o Ministério do Desenvolvimento Social –MDS, vai permitir a padronização, melhoria e ampliação dos serviços de assistência no país, respeitando as diferenças locais. Sendo produto de trabalho de conclusão de curso de graduação em Serviço Social da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA, desenvolvido ao longo do segundo semestre de 2013 a partir da reflexão sobre a prática desenvolvida ao longo dos estágios curriculares realizados na Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social do município de Esteio. Para realizarmos essa pesquisa qualitativa inicialmente foi realizado uma revisão de literatura das principais categorias teóricas do paradigma, articulando ao contexto empírico do campo de estágio, foi utilizado como instrumentais uma análise documental, a observação participante e visitas institucionais entre outros. O resultado preliminar obtido com a utilização do paradigma da correlação de forças para leitura da realidade foi uma ampliação do entendimento das relações entre o 1º e o 3º setor, contemplando as mediações e relações de forças presentes na operacionalização da PNAS a nível municipal, possibilitando aos profissionais do serviço social propor estratégias de intervenção que possibilitem as adequações propostas pela PNAS.. Concluindo que existem ainda ajustes a serem feitos na operacionalização da PNAS no que se refere a articulação do 1º e 3º setor, onde existem fatores que desafiam os gestores e os atores sociais envolvidos como os atravessamentos políticos e religiosos, e também a cultura da filantropia e do assistencialismo ainda presente.