Portal de Eventos da ULBRA., XIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DE EFLUENTE TRATADO DE UMA EMPRESA DE ACABAMENTO DE COURO POR BIOENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS UTILIZANDO Artemia salina.
erlon diego de oliveira, Iona Souza Lemmertz, claudio Marcos Lauer Junior

Última alteração: 07-01-2014

Resumo


No processo da transformação da pele em couro são gerados grandes volumes de efluentes contendo altas concentrações de substâncias químicas poluentes. Assim, sempre que possível, é necessário melhorar a qualidade do efluente tratado. Este trabalho teve como objetivo principal avaliar a toxicidade de um efluente tratado, proveniente de uma empresa de acabamento de couros que utiliza“wet blue” como matéria-prima no Vale dos Sinos. Para tanto, usou-se ensaios de toxicidade aguda com a Artemia salina. Os cistos de Artemia salina foram eclodidos em 500 mL de água do mar, o tempo de eclosão foi de 48h. O efluente tratado foi diluído utilizando-se 25, 50, 75 e 100% de efluente, em triplicatas. Foi utilizada água do mar para a diluição e como controle. Foram transferidos 200 µL de cada diluição para placas de Elisa, e em cada poço foram adicionadas 10 larvas de Artemia salina. As placas foram incubadas à temperatura de 20°C ± 2°C na presença de luz por 24 e 48 horas. Os resultados até o momento mostraram que a exposição ao efluente tratado não foi tóxica nas primeiras 24 horas nas diferentes concentrações testadas, exceto na de 100% onde houve uma mortalidade de 10%. Porém, em 48 horas as concentrações de 25%, 50%, 75% e 100% de efluente tratado foram observados a mortalidade 7%, 14,% 10% 24% respectivamente. No controle não ocorreram mortes. Os dados obtidos neste trabalho demonstraram que o efluente apresentou toxicidade em algumas concentrações, sendo necessários estudos avaliativos quanto ao tratamento físico-químico e biológico utilizado na estação de tratamento, a fim de obter melhores informações para explicar a toxicidade encontrada.


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