Última alteração: 07-01-2014
Resumo
Telangiectasias faciais consistem em dilatações atípicas de estruturas do sistema circulatório como os vasos capilares, vênulas e arteríolas do plexo subpapilar na derme, que acometem milhares de pessoas e representam um grande incômodo a nível estético. A área médica as tem tratado com o uso de escleroterapia e laser de alta intensidade, no entanto, para a área da estética ainda é um desafio. Esta pesquisa sugere o uso do laser de baixa intensidade e das microcorrentes como opção terapêutica, visando seus efeitos fisiológicos, e, tem por objetivo, averiguar e comparar a eficácia destas técnicas. Para tanto, foram selecionadas 20 voluntárias com idades entre 20 a 60 anos que apresentassem telangiectasias na região malar e que não fizessem uso de medicamentos vasodilatadores ou vasoconstritores. Estas foram divididas em dois grupos de dez integrantes cada, onde o grupo A foi submetido a técnica de microcorrentes e o grupo B a laserterapia de baixa intensidade. Foram realizadas, em cada amostra, 10 aplicações, uma vez por semana cada, e os dados da pesquisa foram coletados via documentação fotográfica e analisados comparando o aspecto das telangiecasias antes e após o tratamento. Obteve-se como resultado, tanto no grupo A como no grupo B, a diminuição da hiperemia persistente e congestão da pele, e, consequentemente, a amenização da aparência das telangiectasias. Sendo assim, ao comparar os resultados entre os grupos, conclui-se que as microcorrentes e a laserterapia de baixa intensidade tiveram respostas equivalentes quanto à melhora do quadro clínico, no entanto, estas não desapareceram completamente. Por serem métodos indolores e não invasivos, sugere-se a necessidade de reforçar os benefícios das técnicas abordadas, propondo novos estudos com maior número de sessões e amostra, bem como realizar a associação com outras alternativas de tratamento disponíveis para a área da estética, como produtos com ativos descongestionantes, calmantes e vasoprotetores e drenagem linfática.