Os acadêmicos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do Curso de Ciências Biológicas (PIBID/ULBRA) desenvolveram o presente estudo na Escola E. M. E. F. Max Adolf Oderich, município de Canoas, RS, no período de março a agosto de 2013, com o objetivo de avaliar o conhecimento sobre as frutas apresentadas aos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental.  A alimentação e a nutrição são requisitos básicos para promoção e proteção da saúde, o que possibilita o crescimento e desenvolvimento humano. Uma alimentação adequada contribui, também, para o decréscimo de fatores de riscos como o sobrepeso, a obesidade e as doenças crônicas. Durante a infância, ocorrem grandes modificações e construções dos hábitos alimentares, o que confirma a relevância da educação nutricional para promover na fase adulta um estilo de vida saudável. A pesquisa foi realizada com 24 alunos, onde, de forma lúdica, buscaram identificar as variedades de frutas ofertadas. A escolha do tema do estudo foi devido a fatores como a má alimentação das crianças durante o recreio, além da ausência de frutas e alimentos saudáveis trazidos pelos alunos para o lanche. A atividade foi realizada no refeitório da escola, inicialmente, de olhos vendados os alunos degustaram as seguintes frutas: banana, bergamota, kiwi, laranja e maçã e, tiveram que identificá-las com o paladar e olfato. Foram encontrados os seguintes resultados, a banana foi 100 % reconhecida pelos alunos, por ser uma fruta acessível e de baixo valor econômico; a laranja e a maçã foram identificadas pelos alunos na mesma proporção (83 %); a bergamota foi identificada por 58 % dos alunos e o kiwi foi identificado por apenas 37 %, possivelmente, por se tratar de uma fruta de alto custo. Segundo a Politica Nacional de Alimentação e Nutrição, as diferenças de renda são demonstradas no padrão de consumo alimentar dos diversos níveis econômicos. Conforme a última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada no Brasil, aponta que aproximadamente 30 % das crianças em idade escolar apresentam excesso de peso e que 11,8 % das meninas e 16,6 % dos meninos apresentam obesidade. Levando em consideração que hábitos saudáveis de alimentação estão inseridos também no ambiente escolar se faz necessário um estímulo contínuo na promoção do consumo de alimentos saudáveis, para que as crianças, como multiplicadores, acrescentem esse hábito no cotidiano familiar.