O processo de envelhecimento populacional no Brasil tem aumentado a frequência de baixa autoestima e doenças psiquiátricas, entre as quais, a depressão, que é a desordem mais comum nesse segmento etário. O presente estudo teve como objetivo analisar, através de abordagem qualitativa, o impacto dos cuidados estéticos nos sintomas de baixa autoestima, e na melhora da qualidade de vida e do quadro depressivo em cinco idosas acometidas de transtorno depressivo. Para tal, aplicou-se questionário, adaptado a partir da Escala de Autoestima de Rosenberg, antes, imediatamente após e três semanas após o término de 10 sessões de cuidados estéticos. Os resultados demonstraram um aumento de 58% da autoestima na amostra e de forma individual verificou-se que todas as idosas apresentaram melhoria na autoestima e qualidade de vida. Nesse cenário, concluiu-se que os cuidados estéticos têm influência positiva sobre os sintomas de baixa autoestima, e sugere-se que os mesmos tenham influenciado na melhora do prognóstico da depressão. Nesse contexto, o presente estudo demonstra que intervenções multiprofissionais desencadeiam benefícios emocionais e melhoria da qualidade de vida do idoso, o que corrobora com o papel social do Tecnólogo em Estética e Cosmética junto a comunidade, em especial nos pacientes idosos.