O objetivo deste estudo foi avaliar a resposta do capeamento pulpar direto em dentes molares de ratos frente à utilização de biomembrana de celulose bacteriana e biomembrana de pericárdio bovino. As cavidades foram preparadas na superfície oclusal dos primeiros molares inferiores do lado esquerdo em ratos Wistar. Os animais foram divididos em 5 grupos: G1 grupo controle: Otosporin + CaOH₂ + ionômero de vidro + sistema adesivo + resina composta; G2 Otosporin + biomembrana in natura; G3: Otosporin + biomembrana + MTA; G4: Otosporin + biomembrana + CaOH₂ pró análise; G5: Otosporin + Biomembrana de pericárdio bovino . As idades das análises foram 7, 14, 30 e 60. No grupo 1 e 3 predominou uma suave desorganização da camada de células odontoblásticas mas com aspecto normal da polpa, tanto para 7 quanto para 14 dias. No mesmo período, no grupo 2, predominou a perda geral da morfologia celular pulpar, necrose e  abscesso periapical em alguns dentes. No grupo 5 predominaram células normais com suave processo inflamatório. Para o grupo 4, houve predomínio de desorganização de tecido celular com alteração moderada de morfologia. Conclui-se que o hidróxido de cálcio ainda é o material para proteção pulpar mais indicado sendo que quando associado à biomembranas ocasionou resultados favoráveis para casos de exposição pulpar.