Uma das aptidões físicas de extrema importância para autonomia dos idosos é a flexibilidade de Membros de Inferiores (MI). Este estudo teve como objetivo avaliar e classificar a flexibilidade de MI, em participantes de musculação, hidroginástica, dança e jogos adaptados do projeto extensionista ULBRA para Terceira Idade (ULBRATI). Fizeram parte deste estudo 59 idosos com idade média de 62 (± 6,8) anos, sendo 8 do sexo masculino e 51 do sexo feminino, participantes da ULBRATI. Foram submetidos ao teste de sentar e alcançar os pés, utilizado para avaliar a flexibilidade de MI segundo protocolo de RIKLI E JONES, 2008. Assim como, seus desempenhos foram classificados segundo o mesmo protocolo. A tabulação dos dados foi feita no MICROSOFT EXCEL 2010, WINDOWS 7 Home Basic. Com média, desvio padrão e percentual. A classificação do desempenho em relação à idade média dos indivíduos foi considerada na Faixa Normal (FN). O resultado médio obtido foi de 2 (±11,9) centímetros. Das 59 amostras 20,34% tiveram classificação do desempenho como Risco de Perda de Mobilidade Funcional (RPM), 6,78% como Abaixo da Média (AbM), 54,24% como Faixa Normal (FN) e 18,64% como Acima da Média (AM).  Foi possível identificar um bom nível na flexibilidade de MI. No entanto 27,12% dos idosos se encontra com a flexibilidade abaixo do desejável para índices de saúde. O que nos leva a concluir que na grande maioria dos idosos as Atividades Físicas desenvolvidas no projeto se mostraram eficientes no ganho e na manutenção desta capacidade física. A qual promove saúde através da melhoria da qualidade de vida na realização de atividades funcionais. Porém, se faz necessário manter o desenvolvimento deste trabalho que vem sendo aplicado, mas não se esquecendo da diversificação dos exercícios específicos relacionados ao ganho de flexibilidade para continuar beneficiando o público envolvido e melhorando suas capacidades funcionais dos que ainda se encontram abaixo da média.