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Ambientes e ferramentas disponíveis na chamada Web 2.0 oportunizam diferentes possibilidades de aprendizagem online, permitindo o desenvolvimento de atividades colaborativas. As redes sociais, blogs e wikis permitem a criação e o compartilhamento de conteúdos, permitindo uma “sensação de pertencimento”. Diferentes estudos relatam o uso destes ambientes colaborativos na educação. Entretanto, um dos problemas percebidos consiste na localização do material desenvolvido pelos alunos em variadas ferramentas web. Uma das possibilidades para acompanhar a navegação do sujeito consiste em utilizar um sistema de indexação de informações. Chama-se de Folksonomia, ou classificação social, esta nova abordagem relativa à indexação dos recursos digitais na web, que permite a adição de tags (etiquetas) que descrevem o conteúdo dos documentos armazenados. A atribuição dessas etiquetas é feita em um ambiente social compartilhado e aberto a outros. Nessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo analisar as possibilidades de acompanhar o processo de navegação do aluno em uma ferramenta da web, a partir do uso de palavras-chave e da etiquetagem realizada pelos próprios alunos. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, envolveu a produção, publicação e a marcação (tags) de pôsters online desenvolvidos na ferramenta Glogster (www.glogster.com<http://www.glogster.com>), por alunos de uma disciplina comum aos cursos de Licenciatura. A fim de possibilitar a localização do material dos alunos foi criada uma etiqueta compartilhada (TEFeevale). Este primeiro estudo aponta algumas limitações do uso das tags, em relação a localização do material desenvolvido pelos alunos. Não é possível localizar o trabalho realizado pelos alunos apenas acessando sites de busca, é necessário acessar o site do Glogster para realizar a pesquisa com palavras-chave sugeridas pelos alunos. Outro problema encontrado consiste na dificuldade em identificar a autoria do trabalho, pois os trabalhos são referenciados pelos nomes de usuário cadastrados no sistema. Dado o exposto, percebe-se certa dificuldade no principio da folksonomia na web 2.0, para acompanhar a produção dos alunos na web. Pode-se verificar que ainda existem muitas dificuldades de tornar a memória coletiva acessível de uma forma que possibilite o acompanhamento do processo pelas tags relacionadas pelos próprios alunos.