Última alteração: 23-10-2012
Resumo
A obesidade infantil e em escolares é um problema muito antigo e seu estudo é complexo e denso. Nos últimos anos, os crescimentos dos índices relativos à moléstia, acabaram por caracterizá-la como uma epidemia, tornando necessários estudos aprofundados do tema a fim de controlar e/ou combater o fenômeno. Objetivo - Avaliar o Índice de massa corporal e existência de obesidade infantil em escolares de 7 a 10 anos de idade, que freqüentam a Associação Evangélica Luterana de Caridade. Pesquisa de campo, descritiva, quantitativa, com 48 escolares de 7 a 10 anos, ambos os sexos, que freqüentam a Associação Evangélica Luterana de Caridade (A.E.L.C.A.), no ano de 2009. A coleta de dados foi realizada através da aferição do peso e da estatura dos escolares. Resultados – Encontrou-se 22 (46%) do sexo masculino e 26 (54%) do sexo feminino. Constatou-se que 10% dos escolares analisados apresentam risco nutricional, 58% são eutróficos, 19% apresentam sobrepeso e 13% são obesos, o que pode ser explicado pelo fato das crianças viverem em um bolsão de miséria onde as condições de vida são muito precárias, fazendo com que ou faltem alimentos, ou quando existe acesso aos mesmos estes são carboidratos. A escola é a melhor janela de oportunidade para prevenir a obesidade, pois: a criança faz pelo menos uma refeição por dia na escola, sendo possível de uma forma transversal inserir noções de educação alimentar, oferecer oportunidade de prática de atividade física, incentivando a criança a ser um agente de mudança na família. O profissional de enfermagem tem um papel importante na orientação nas escolas, pois é um local onde pode ser realizada a educação nutricional que vise a modificação e melhorias dos hábitos alimentares, que se refletem em sua saúde e qualidade de vida.