Portal de Eventos da ULBRA., XII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (Canoas)

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Como se escolhem os teachers? Processos seletivos de cursos de línguas
Jessica Pastoriza Del Rios

Última alteração: 23-10-2012

Resumo


Como se dá o ensino de língua no Brasil dentro de cursos livres atualmente? É a uma parte desta importante pergunta que se procura responder neste trabalho, mais especificamente, se pesquisa e discute aqui sobre como são escolhidos os teachers que estão em sala de aula. O sucesso desses cursos em suas missões de formar um aluno capaz de se comunicar e se sentir à vontade com outro idioma passa por contestações e supõe-se, devido a vários fatores, que este êxito poderia existir mais largamente se houvesse mais investimento de esforço por todas as partes: dos professores em se aprimorar, das escolas ao preferir mão de obra qualificada à mão de obra barata e de competência não verificada e dos alunos ao se empenharem mais em seus estudos. O ponto de partida principal nesse caso são as constantes reclamações ouvidas entre estudantes de Letras que estariam perdendo campo de atuação para pessoas que tenham viajado para o exterior, mesmo que nunca tenham anteriormente pensado em dar aula e, consequentemente, não tenham se preparado em sentido algum para esta função. Para ir além de comentários informais, aplicou-se um simples questionário a alguns professores, coordenadores e alunos de cursos livres de inglês para dar base ao texto. A partir disso foram consultados livros sobre o ensino de línguas estrangeiras e também alguns fóruns da Internet sobre o tema Nos quais havia participação de públicos variados e enriquecedores ao trabalho, como alunos, professores estrangeiros, estudantes de Letras etc. Como resultado, pode-se perceber a necessidade de alguns cuidados que ainda faltam nas instituições que se dispõem a ensinar Inglês com qualidade. Um deles seria a organização de processos seletivos que privilegiassem o potencial total do candidato não só como falante, mas também como educador responsável por apresentar regras, usos, estruturas, culturas de forma interessante e interessada. Por fim, após analisar os resultados e conclusões tiradas, reitera-se a importância de haver continuidade e ampliação nesse tipo de pesquisa que aqui abrangeu poucos participantes, para se ter uma ideia cada vez mais clara sobre pontos positivos e negativos do ensino de línguas e assim melhorá-lo para fazê-lo alcançar seu principal objetivo, que é preparar alunos para um mundo em que o inglês é a porta para a globalização.