As atividades farmacêuticas no contexto do cuidado domiciliar são regidas pela Resolução nº 386/2002, do Conselho Federal de Farmácia, a qual prevê como atribuições do farmacêutico no cuidado domiciliar, orientações quanto ao uso e efeitos adversos dos medicamentos; interações medicamentosas; vias de administração dos medicamentos; armazenamento e descarte correto. Identificar os principais serviços clínicos farmacêuticos na atenção domiciliar e evidenciar a relevância e os benefícios para o paciente. Realizou-se uma revisão bibliográfica analisando publicações disponíveis na base de dados Google Acadêmico que abordaram o tema da atenção farmacêutica domiciliar. Para esta busca, foram utilizadas as seguintes palavras chaves: home care, visita domiciliar e atenção farmacêutica. Foram encontrados 06 (seis) artigos que foram avaliados. Houve um consenso da importância do atendimento farmacêutico domiciliar para identificação e resolução de Problemas Relacionados a Medicamentos (PRMs), dentre os mais prevalentes, em ordem decrescente, foram: PRM de necessidade (não utilizavam os medicamentos prescritos) (48,95%), PRM de efetividade (doença não controlada) (30,06%) e PRM de segurança (reações adversas aos medicamentos) (9,8%), demonstrando a importância da revisão da farmacoterapia e da atuação do farmacêutico. A atenção farmacêutica nas visitas domiciliares, resultou na melhora da adesão ao tratamento.