Portal de Eventos da ULBRA., XXIII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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REPRESENTAÇÕES DE INFÂNCIAS E JUVENTUDES NA FORMAÇÃO DOS CONSELHEIROS TUTELARES NA CIDADE DE MANAUS – AM
Anderson Lincoln Vital

Última alteração: 26-10-2023

Resumo


O Conselho Tutelar é o órgão público municipal criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei n. 8.069/1990, responsável em fiscalizar e zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. A pesquisa vincula-se ao campo dos Estudos Culturais em Educação, fundamentando-se em lentes teóricas de representação, identidades, infâncias e juventudes. Trata-se de uma pesquisa que tem como questão norteadora as representações de infâncias e de juventudes que estão caracterizadas no processo de formação de conselheiros/as tutelares na cidade de Manaus-AM. Consiste como objetivo geral analisar o processo formativo dos/as conselheiros/as tutelares, para os modos como eles/as atuam profissionalmente a partir dessas formações, principalmente ao investirem na constituição de representações de infâncias e de juventudes. A pesquisa seguiu uma metodologia pós-critica em educação, sendo articulada em eixos da análise de documentos, trabalho de campo com inspiração etnográfica, entrevista, diário de campo e observação simples. O lócus da pesquisa são os conselhos tutelares da cidade de Manaus. A pesquisa devidamente aprovada no CEP-ULBRA, teve sua produção de dados com 05 conselheiros tutelares de diversas zonas da cidade de Manaus. Foram analisados além das entrevistas, panfletos, materiais didáticos e cursos de formação ofertados pela Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (ENDICA). Os resultados produzidos ao longo do trabalho de campo indicam que as representações sobre as infâncias e juventudes que os conselheiros tutelares produzem consistem em representações vinculadas ao que está descrito no próprio Estatuto da Criança e do Adolescente ou com termos ligados a crianças vulneráveis, adolescente com desvio de comportamento, famílias desestruturadas, ou seja, nem sempre há uma correlação entre as formações e a prática dos conselheiros.


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