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ASSIMETRIAS MANDIBULARES EM ADOLESCENTES BRASILEIROS: AVALIANDO PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS
Paula Carraro Fonseca, Renato Dalla Porta Garcia, Bruno Frazão Gribel, Maria Perpétua Mota Freitas

Última alteração: 06-12-2022

Resumo


Estimar a prevalência de assimetrias mandibulares em adolescentes brasileiros e investigar fatores demográficos e esqueléticos associados a esta desarmonia. Material e Métodos: Foram analisadas imagens de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) de 376 indivíduos, com idade entre 10 e 19 anos. O desfecho analisado foi a assimetria mandibular, que foi categorizada em simetria mandibular relativa, assimetria moderada, e assimetria severa. As variáveis de exposição incluíram sexo, idade, lado de desvio mandibular, padrão esquelético sagital e vertical dos indivíduos, além da angulação da base do crânio. Para verificar a associação entre a assimetria e as variáveis de exposição, foi utilizado o teste X2. Foram estimadas as razões de prevalência bruta e ajustada através da regressão de Poisson com variância robusta. A análise estatística considerou o nível de significância de 5%. Resultados: Os valores de prevalência de 78,2%, 14,4%, e 7,4% foram observados para simetria mandibular relativa, assimetria moderada, e assimetria severa, respectivamente. Na análise bivariada houve associação da assimetria mandibular com idade, sexo, e lado de desvio (p=0.021, p=0.038 e p=0.000, respectivamente). A prevalência de assimetrias mandibulares em adolescentes brasileiros foi de 21,8%, estando mais presente no sexo masculino, faixa etária entre 17-19 anos e com desvio mandibular para o lado esquerdo do paciente.


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