Portal de Eventos da ULBRA., XXII FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

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CONDIÇÃO DE SAÚDE DOS PROFESSORES DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE
Jéssica Gimenez Albuquerque, Maria Isabel Morgan Martins, Andre Guirland Vieira

Última alteração: 25-11-2022

Resumo


Cada vez mais a saúde dos profissionais da educação tem sido objeto de estudos, em razão das dificuldades diárias vivenciadas pelos professores em seu ambiente de trabalho, reduzindo sua qualidade de vida.Objetivo foi verificar a associação entre Bem-Estar Subjetivo (BES), Transtornos Mentais Comuns (TMC), Satisfação no Trabalho (ST) e Qualidade de Vida em professores do ensino fundamental e médio de Porto Alegre/RS. Pesquisa de caráter descritivo e exploratório. Os cinco instrumentos aplicados foram: o primeiro visa à caracterização da amostra, os aspectos familiares, profissional e social; o segundo questionário The World Health OrganizationQualityof Life (WHOQOL-BREF) é constituido de vinte e seis perguntas, que caracterizam a qualidade de vida; o terceiro Self ReportQuestionare (SRQ-20) será utilizado para avaliar a prevalência dos Transtornos Mentais Comuns; o quarto é a Escala de Bem-estar Subjetivo (EBES); e o quinto instrumento é a Escala de Satisfação no Trabalho (EST) que é composta de vinte e cinco itens para avaliar a satisfação no trabalho. A coleta de dados ocorreu de julho a outubro de 2022 em professores de escolas de ensino fundamental e médio da região metropolitana de Porto Alegre. Foram analisados 37 professores. A faixa etária dos entrevistados ficou entre 30 a 66 anos, a cor predominantemente autodeclarada foi branca (73%), o estado civil relatado com mais frequência foi casado (51,4%) e mais da metade dos entrevistados relataram problemas de ansiedade (59,5%). De acordo com os instrumentos, os maiores problemas relacionados a saúde do professor foram: o sentimento de cansaço com facilidade (54,1%), nervosismo ou preocupação (69,4%), angustia (33,3%), problemas relacionados ao sono (59,5%), a insatisfação salarial (43,2%), com a chefia (35,1%) e (61,1%) acham que suas vidas poderiam estar melhor. O estudo evidenciou a tensão, preocupação e nervosismo, vivenciado pelo professor, demonstrando que é necessária a criação de políticas públicas voltadas para o professor e sua saúde física, mental e emocional.


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