Última alteração: 01-12-2022
Resumo
No final de 2019, aconteceu a transmissão e disseminação do vírus da Covid-19. Rapidamente foi decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) o início da Pandemia. Profissionais de saúde foram os protagonistas neste período, atuando na linha de frente, o número elevado de atendimentos, a carga de trabalho excessiva. Frente a isso, ressalta-se a fragilidade nesta fase atípica entre os profissionais e seus familiares, enfrentando medos, desafios e desencadeando fatores de ansiedade e depressão. Descrever o perfil dos profissionais de saúde e de seus familiares durante a pandemia do COVID-19 em um município central do estado do Rio Grande do Sul. Trata-se de estudo de caráter descritivo, exploratório, transversal com abordagem quantitativa. O projeto foi aprovado pelo CEP sob parecer de número 5.434.520. A coleta de dados ocorreu de maio a agosto de 2022 com o envio do link no formulário eletrônico para os contatos dos profissionais e estes encaminhavam a seus familiares. A faixa etária média ficou entre 25 a 39 ano, sendo 48,3% dos profissionais da saúde e 44,4% para os familiares. Nos dois grupos a maioria eram solteiros sendo 62,1% nos profissionais da saúde e 44,4%, nos familiares. A escolaridade foi o nível técnico, em 41,4%, e nos familiares 55,6% com Nível Superior. A Renda mensal para 37,9% dos profissionais de saúde ficou entre 1 a 2 salários, familiares 66,7% entre 3 a 4 salário. Os Profissionais de Saúde 62,1% e 66,7% de seus familiares, realizam atividade física. Sendo que, 65,5% dos Profissionais de Saúde e 88,9% dos familiares consideram sua saúde física boa. Para 69% dos profissionais de Saúde e 66,7% dos familiares a saúde mental é considerada boa. O estudo evidenciou que os profissionais de saúde e seus familiares mantém suas rotinas diárias com assiduidade de atividades físicas, para manter o equilíbrio físico e emocional.
Palavras-chave: Coronavírus; Depressão; Família; Profissionais da Saúde; Qualidade de vida.