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AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO BIOMECÂNICO DE FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA APÓS OSTEOTOMIA SAGITAL DE RAMO MANDIBULAR PELO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS
Antonio Flavio Aires Rodrigues, Luiz Carlos Gertz, Ahmet Ozkomur, Pedro Antonio G. Hernandez

Última alteração: 08-11-2021

Resumo


Introdução

As evoluções tecnológicas recentes trouxeram contribuições para várias áreas do conhecimento. No caso da Odontologia a utilização de imagens advindas de tomografias e escaneamento intraoral estão proporcionando um surgimento de novos procedimentos e técnicas que proporcionam a profissional da odontologia um auxílio significante na tomada de decisões e na comunicação com os pacientes (Silva et al, 2020). Na área das cirurgias ortognáticas além do planejamento proporcionado pelos vários programas dedicados, os desenvolvimentos de sistema de fixação interna rígida (FIR) com novos designs, espessura de placas e materiais tem contribuído muito como no caso de evitar o bloqueio maxilomandibular no pós-cirúrgico (Sato, 2012, Silva et al, 2020).

 

Objetivos

Avaliar o comportamento biomecânico de fixação interna rígida (FIR) na estabilização da osteotomia sagital de mandíbula (OSRM), através do método de elementos finitos.

 

Metodologia ou Material e Métodos

O modelo tridimensional anisotrópico de mandíbula edêntula foi confeccionado a partir do programa SolidWorks. Foram instituídas as propriedades mecânicas, na malha, do osso trabecular e cortical, tomando como base propriedades previamente descritas na literatura. O contorno anatômico tridimensional e desenho externo da mandíbula foi adquirida através de tomografias computadorizadas selecionadas, pré-existentes e exportada para o programa SolidWorks.

A mandíbula assim como as placas e parafusos são considerados isotrópicos, homogêneos e linearmente elásticos. O sistema de fixação foi considerado totalmente adaptado a cortical óssea.

As análises através do método dos elementos finitos de tensões, deformações e deslocamentos foram realizadas no programa ANSYS.

Resultados e Conclusão

Os resultados obtidos demonstraram a equivalência do deslocamento frente e força aplicada após um movimento de avanço mandibular horizontal de 5 mm em três modelos em ABS, utilizando a técnica de fixação simulada com duas microplacas do sistema 1.5 no formato em L invertido de quatro parafusos monocorticais de 5 mm cada placa. As cargas foram sendo aplicadas gradualmente até o deslocamento máximo de 0,80 mm, momento este que ocorreu deformação plástica das placas. O teste mecânico apresentou um deslocamento médio de 0.700 mm sob uma força de 6N. O teste virtual apresentou para o modelo correspondente um deslocamento de 0.708mm sob uma força de 6N.


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