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ACHADOS RADIOGRÁFICOS DE DISPLASIA COXOFEMORAL EM CANINO: RELATO DE CASO
Thiago Mottola de Castro

Última alteração: 08-11-2021

Resumo


A displasia coxofemoral (DCF) é uma alteração do desenvolvimento que afeta a cabeça, colo e o acetábulo femoral. As causas podem ser hereditárias, sendo que os fatores nutricionais, biomecânicos e de meio ambiente podem agravar.⁹ Os sinais clínicos podem incluir dificuldade em levantar-se, intolerância a exercícios e claudicação intermitente ou contínua.⁵ O diagnóstico baseia-se na anamnese, exames físicos e exames radiográficos.⁶ O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de displasia coxofemoral em um canino atendido na Clínica Veterinária Mundo à Parte e apresentar seus achados radiográficos. Foi atendido na Clínica Veterinária Mundo à Parte um canino, fêmea, da raça Golden Retriever, de 8 anos de idade, com o histórico de claudicação de membros pélvicos, principalmente do esquerdo, atrofia e astenia muscular. Foi então solicitado um exame radiográfico de coxofemoral, com sedação. No exame radiográfico foi possível observar bordos acetabulares limítrofes, grave incongruência acetabular bilateral, espessamento do colo femoral bilateral, remodelamento da cabeça femoral bilateral e presença de osteófitos no bordo cranial acetabular direito, sendo compatível com displasia coxofemoral moderada à grave, associada a doença articular degenerativa crônica. A DCF afeta muitas raças caninas, sendo mais comum nas de grande porte¹¹, o que foi possível verificar no presente caso. A DCF pode levar a uma doença articular degenerativa, devido à instabilidade articular¹⁰, o que condiz com os achados radiográficos, onde há presença de osteófitos em bordo acetabular. Segundo a literatura, na maioria dos animais nota-se uma atrofia muscular nos membros pélvicos, achado que foi observado no presente caso. Sabe-se também que, dependendo do grau de severidade, o tratamento pode ser cirúrgico ou também paliativo, incluindo utilização de analgésicos, condroprotetores e redução de peso⁸, sendo que neste caso o tutor optou pela utilização de condroprotetores, redução de peso e fisioterapia.

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