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O processo desordenado de urbanização e falta de priorização governamental para a questão habitacional resultaram em problemas nas condições de moradia encontrados nas cidades brasileiras. Estas questões afetam a qualidade de vida e a saúde dos moradores das localidades com baixa infraestrutura, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS) que relacionam moradia à saúde. As diretrizes apontam para intersetoralidade e ações conjuntas dos governos para a promoção da saúde da população em vulnerabilidade habitacional. A questão de moradia adequada é uma ação promotora de saúde e está presente nas diretrizes da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2018a,b).