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A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA MOTIVADA PELO GÊNERO E A RELAÇÃO COM PROPULSORES QUÍMICOS NO VIÉS DA SAÚDE
Letícia Thomasi Jahnke Botton, Rodrigo Cabreira de Moura

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


INTRODUÇÃO - Esse estudo analisou a violência doméstica motivada pelo gênero e a relação com propulsores químicos no âmbito das audiências de acolhimento vinculadas ao Juizado da Violência Doméstica na Comarca de Santa Maria – RS, no segundo semestre de 2019 e o impacto na saúde das vítimas através do tipo de violência. OBJETIVO - Identificar a porcentagem dos agressores cometem as agressões sob efeito de algum químico, evidenciando quais são as drogas e quais os tipos de violência são mais recorrentes afetando a saúde das vítimas. RESULTADOS (imagens) METODOLOGIA - Para tal o método utilizado foi o dedutivo com a utilização da estatística e restringindo a um estudo de caso. As ocorrências analisadas são de fatos ocorridos entre os anos de 2011 a 2019, cuja audiência de acolhimento ocorreu somente no segundo semestre de 2019. Houveram 16 registros entre os anos de 2011 a 2014, 16 no ano 2016, 41 em 2017, 201 em 2018 e 135 em 2019, além disso, em 7 registros não foram informados as datas dos fatos, totalizando 416 ocorrências pesquisadas. CONCLUSÕES FINAIS OU PARCIAIS - A violência em virtude do gênero sempre esteve presente na sociedade e fora normalizada por muito tempo, onde a mulher era considerada objeto de direito. A pesquisa mostrou que a violência psicológica, compreendida como ameaça, perseguição e outros tipos que não resultem em agressão física, são menos relatadas que a violência física, contudo possuem um grande impacto na saúde psicológica. Isso não significa que ela é menor em termos de ocorrência, pois muitas vezes a mulher não entende a ameaça como uma violência em razão de gênero. REFERÊNCIAS 

CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE SAÚDE E ÁLCOOL. Álcool e sistema nervoso central. Disponível em:<https://cisa.org.br/index.php/sua-saude/informativos/artigo/item/46-alcool-e-sistema-nervoso-central> Acesso em: 23 de jun. de 2020.

DA ROCHA. Priscilla Ohana. A ressignificação dos papéis de gênero na contemporaneidade. Brasília. Novembro de 2007. Disponível em: <https://repositorio.uniceub.br/jspui/bitstream/123456789/2966/2/20260703.pdf> Acesso em: Acesso em: 23 de jun. de 2020.


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