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MODELO COMPUTACIONAL DE MANDIBULA PARA AVALIAÇÃO DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO DE MAGNÉSIO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA
Última alteração: 12-11-2020
Resumo
Atualmente no ramo da odontologia e cirurgias bucofaciais os elementos de fixação de titânio comercialmente puro do tipo 2 são amplamente utilizados no mundo todo. Estudos de diferentes metais têm sido feitos para a aplicação em materiais biomecânicos. As ligas de magnésio têm sido promissoras nos estudos, devido à baixa toxidade no organismo humano. O objetivo deste estudo é a construção de um modelo numérico de mandíbula humana, que possa representar de maneira confiável os carregamentos atuantes nos elementos de fixação interna rígida. Para a validação do modelo numérico, foi construído um dispositivo mecânico para carregamento da mandíbula física construída em polímero. Foi realizada a comparação entre as tensões aplicadas nas micro placas de titânio puro e de liga de magnésio AZ61A, onde o magnésio se mostrou uma boa opção. Com um carregamento de 6 N aplicado na ponta anterior da mandíbula, a diferença de deslocamento encontrada entre os elementos de fixação foi de 0,2 mm. Com os elementos de magnésio, foi possível verificar o escoamento do material com tensão equivalente de 243 MPa. Os elementos de titânio puro também apresentaram escoamento do material com tensão de 6 N e deslocamento de 0,70 mm. Verificou-se também que com 7 N houve deformação plástica de 0,3 mm na ponta anterior da mandíbula. Baseado nos resultados encontrados foi possível estimar que os elementos de fixação construídos com liga de magnésio AZ61A possuem uma vida útil mínima de dois meses após aplicação cirúrgica, o que é suficiente para que a osteointegração atinja níveis seguros de fixação. Com a correta aplicação da liga e aumento de espessura sugerida, o magnésio demonstra ser um ótimo substituto do titânio puro nos elementos de fixação interna rígida.
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