Caldas E R*, Pascoal, JFA, Pacheco, LP, Teodoro, JMF, Cabral LMS, Silva NLL, Santos RMAS.

Este estudo investigou o uso e distribuição do combustível gasolina nos postos da cidade de Itumbiara-GO. Sabe-se que a gasolina é  constituída basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais "leves" do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica. Além dos hidrocarbonetos a gasolina também pode conter compostos de enxofre e compostos contendo nitrogênio. De acordo com o SINDICOM (2009), a gasolina é o produto mais fraudado, pois, apresenta maior consumo e possibilidades para realizar as fraudes. Estas em geral, são realizadas ao se misturar uma maior quantidade de álcool do que o permitido na gasolina, por ser mais barato, e adicionando-se outros produtos, como por exemplo, solventes de tintas. Os malefícios causados pela utilização de combustível adulterado são muitos, entre eles, o impacto ambiental e econômico para o governo e cidadãos. O produto adulterado pode causar muitos danos desde ao frentista do posto, que o manipula, ao veículo, e à sociedade de uma maneira em geral, pois ele produz mais resíduos e, consequentemente, mais poluição; além disso, alguns destes resíduos são cancerígenos. Mediante a esse problema, os objetivos foram: conhecer a composição da gasolina; verificar se os consumidores testam se a gasolina que compram é de boa qualidade; verificar se os consumidores conhecem os efeitos do uso de gasolina adulterada; conscientizar os consumidores dos seus direitos como consumidores de combustíveis. A pesquisa foi de cunho qualitativo por meio de abordagens teóricas confrontadas com pesquisa de campo. O instrumento de pesquisa utilizado foi um questionário aplicado a funcionários, a proprietários de postos de gasolina e a consumidores. Os resultados foram obtidos por meio de análise, em aula de laboratório, de mostra de combustíveis coletada nos postos investigados e análise interpretativista dos dados apresentados nos questionários aplicados. Concluiu-se que o combustível dos postos investigados não apresentou adulteração. No entanto, as pessoas não exigem o teste da gasolina, e também não pedem nota fiscal e comprovante de qualidade da gasolina, embora tenham conhecimento de que a qualidade ruim e a adulteração da gasolina podem trazer danos ao seu veículo.

Descritores: Gasolina, qualidade, adulteração, consumidores.