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O presente trabalho aborda vivências oriundas de duas teses de doutorado, uma envolvendo educação de surdos e outra a deficiência visual, na perspectiva do Ensino de Ciências e Matemática, inseridas no (nome retirado para não identificar os autores). Centramos a investigação no trabalho com um grupo de 12 crianças (6 surdas e 6 cegas), durante a contagem de objetos. Aprender a contar é uma das primeiras importantes experiências matemáticas articuladas pelas crianças que ocorre normalmente antes mesmo de ir para a escola. Para realizar a contagem apropriadamente tem que se respeitar alguns princípios aparentemente simples, mas que precisam ser reconhecidos. Analisamos a partir dos princípios da contagem propostos por Gelman e Gallistel (1978). Assumimos como problema de pesquisa “Quais estratégias são empregadas no processo de contagem por um grupo de crianças de classes inclusivas?”, contemplando uma metodologia de pesquisa qualitativa descritiva. Apresentamos um recorte dos resultados obtidos por meio de observações e entrevistas realizadas com esses sujeitos durante a resolução de atividades de contagem. Identificamos que de acordo com a deficiência as estratégias foram (re)organizadas e adaptadas conforme os sentidos remanescentes.