Portal de Eventos da ULBRA., VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 2017

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APRESENTANDO A ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE NO ENSINO SUPERIOR COM FOCO HITÓRICO
Valeria Rosado Pinheiro, Gracielle Antunes de Araújo, Luciano de Oliveira Santos

Última alteração: 06-10-2017

Resumo


A sociedade moderna testemunha um avanço inédito da ciência em toda história da humanidade, devido à rapidez pela qual a tecnologia confronta com a realidade. A Estatística constitui um referencial para a construção de uma prática que favoreça o acesso ao conhecimento e a inserção dos alunos como cidadãos no mundo do trabalho, nas relações sociais e culturais. Neste trabalho propõe-se a discutir dois interesses no campo de ensino e de aprendizagem. O primeiro diz respeito às dificuldades existentes com alunos da maioria dos cursos superiores que exigem a disciplina Estatística, particularmente nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Ambiental e Sanitária. Há, de certa forma, uma resistência em aceitar as ferramentas estatísticos de forma natural, pois os matemáticos estão subjacentes nas técnicas utilizadas para análise de dados. O segundo refere-se à investigação sobre a história da Estatística, dando um enfoque maior na sua evolução no decorrer do tempo. O objetivo deste trabalho foi introduzir nas aulas de estatísticas uma abordagem histórica, de modo que o estudante entendesse que o conhecimento científico não é um “pacote fechado” a lhe ser entregue ou um receituário a ser seguido que estimulasse à não-alienação do seu ensino. Para legitimar este estudo tomamos por base o “contrato didático” em que o aluno se insere na construção de significados a partir de uma sequência de ensino aplicada pelo professor, de Guy Brousseau (1986), e a “transposição didática” no ensino, a partir de aulas ordinárias propostas pelo corpo discente, de Yves Chevallard (1991). Assim, foram propiciadas condições ao grupo para uma reflexão conjunta, com os professores, sobre os meios utilizados para o ensino da estatística, verificando a eficiência da inserção da história da estatística como via de contextualização do conteúdo. Além disso, relacionou-se o conhecimento com o cotidiano e depois contextualizamos novamente na linguagem científica, criando uma ponte entre conhecimento prévio e conhecimento adquirido.


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