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O ENSINO EXPLORATÓRIO NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA
Última alteração: 15-09-2017
Resumo
Neste trabalho, relatamos resultados parciais de uma investigação realizada junto ao Programa de Doutorado em Educação Matemática da Universidade Anhanguera de São Paulo. Esta investigação desenvolveu-se com estudantes da Licenciatura em Matemática do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II. Nessa investigação o primeiro autor atuou como Professor-Investigador da referida disciplina buscando estabelecer um modelo de ensino exploratório, segundo pressupostos teóricos de Ponte (2005). O objetivo dessa investigação é compreender em que aspectos as experiências vivenciadas pelos estagiários no desenvolvimento, planejamento e prática pedagógica de tarefas de natureza exploratória poderão contribuir para a construção do conhecimento e o desenvolvimento profissional desse futuro professor. Este estudo caracterizou-se como uma investigação qualitativa, na perspectiva de Bogdan e Biklen (1994), tendo uma natureza descritiva e concebendo o ambiente natural como fonte direta de dados. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram, questionário, entrevistas, protocolos de atividades e observações, as quais foram gravadas em áudio e registradas por meio de notas de campo. Foram realizados nove encontros de duas horas cada além das atividades de regência desenvolvida no contexto escolar do Ensino Fundamental. Neste artigo, analisamos um episódio denominado de Angélica Alves, que nos mostrou que a proposta de estágio alicerçada no vínculo entre a teoria e a prática docente, desenvolvida por meio de atividades reflexivas e exploratórias, envolvendo o aprender a ensinar na ação, pode favorecer a construção do conhecimento e o desenvolvimento profissional como futuro professor da Educação Básica.
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