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O trabalho relata uma experiência de ensino, que foi aplicada na turma de 9º ano, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Teresinha, na cidade de Pelotas, em 2013. Nesta aula foi ensinado o conteúdo de equações de segundo grau com uma metodologia diferenciada e estavam presentes oito alunos. Aplicou-se com os alunos um jogo em forma de um tabuleiro, que foi confeccionado pelos ministrantes. A turma foi dividida em dois grupos de quatro alunos, e foi entregue para cada grupo um tabuleiro. No tabuleiro havia uma trilha composta por casas enumeradas, em algumas dessas casas eram encontradas equações do segundo grau para serem resolvidas. Primeiramente o aluno jogava o dado, o valor que aparecesse era o correspondente a quantidade de casas que ele deveria andar, mas para que o aluno pudesse avançar, era necessário primeiro acertar a resolução da equação de segundo grau da casa de destino. Caso o aluno não acertasse a equação ele permanecia na casa onde estava. Vencia o jogo quem chegasse primeiro na última casa, intitulada “chegada”. Além de serem criativas e dinâmicas, o uso dessa metodologia permite aos alunos o desenvolvimento de habilidades indispensáveis para o aprendizado de Matemática e para resolução de problemas. A falta de atividades práticas em sala de aula acaba resultando no desinteresse dos alunos. Na educação matemática, quando o jogo é promotor de aprendizagem, ele se torna um material de ensino, o aluno tem a oportunidade de aprender através de uma atividade lúdica, entendendo a natureza lógica da brincadeira e assim, compreende igualmente a estrutura matemática presente. Percebeu-se que a utilização dos jogos didáticos foi um grande aliado ao ensino da matemática, proporcionado juntamente com a aprendizagem capacidades de socialização entre os alunos e autonomia, pois eles ajudavam uns aos outros, apresentando um espírito de equipe.