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A presença de alunos com deficiência em turmas de ensino comum constituiu-se  uma constante na vida de professores. Diante desse fato nos vemos desafiados a realização de estudos e pesquisas na área de educação matemática numa perspectiva inclusiva. Apresentamos um diálogo entre três estudos envolvendo alunos com deficiência intelectual, auditiva e visual, da rede de ensino pública de Vitória no Espírito Santo. Para essa conversa, trazemos episódios de cada pesquisa e consideramos três aspectos: ambiente de pesquisa, processos de comunicação e aprendizagens matemáticas. Dentre a proposta de cada pesquisador, destacamos a preocupação em garantir, aos aprendizes envolvidos o acesso ao conhecimento formal matemático, considerando as especificidades e particularidades de cada um (UNESCO, 1994). Buscamos por meio da reflexão sobre nossas práticas de pesquisa, não apenas uma troca de experiências, mas uma oportunidade de avançar em relação à proposta inicial de cada pesquisador e ampliar nossa visão e perspectivas em relação à busca por uma educação matemática inclusiva. Ao compartilhar as experiências vivenciadas no desenvolvimento das atividades direcionadas aos alunos com as diferentes deficiências, ampliamos nossa visão sobre a educação numa perspectiva inclusiva. Por outro lado, refletir sobre inclusão como um todo, permitiu direcionar nossos olhares para outras estratégias utilizadas na educação matemática, não só com os alunos com deficiência, mas também para os demais estudantes.