Portal de Eventos da ULBRA., VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 2017

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TECNOESTRESSE EM PROFESSORES NATIVOS E IMIGRANTES DIGITAIS
Fabrine Diniz Pereira, Raquel Nicolette

Última alteração: 22-09-2017

Resumo


As tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis para a educação transformando a realidade da aula tradicional onde anteriormente, predominava a lousa, o giz e a voz do professor, porém ainda não se sabe as conseqüências que tais inovações vão ocasionar. Estas situações podem levar o professor a sofrer com o estresse causado pelo uso das tecnologias, o tecnoestresse. Por isso, utilizando uma adaptação da Escala de Tecnoestresse para Usuários de Tecnologias de Informação e Comunicação baseada no modelo RED (Recursos, Emoções/Experiência, Demandas) e chamada de RED/TIC proposta por Salanova (2004), identificamos as diferenças entre as dimensões do tecnoestresse de um coletivo de professores de matemática da rede pública de ensino da região sul do RS, considerando a faixa etária. O estudo caracteriza-se como pesquisa qualitativa-quantitativa e os dados foram produzidos por meio de um questionário respondido por 49 professores. Evidenciou-se maior existência de te tecnoestresse pelo grupo de professores com 40 anos ou mais, o que pode estar relacionado ao fato destes professores terem se desenvolvido sem a presença dos artefatos tecnológicos, e por consequência, estão em um processo de inserção e aprendizagem de uma nova linguagem e de outra lógica, sendo caracterizados por Prensky (2001) como imigrantes digitais. Concluiu-se que para minimizar os efeitos do tecnoestresse nos professores, é necessário ofertar cursos de formação inicial e permanente que tenham as tecnologias digitais imbricadas em suas ações pedagógicas.


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