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Este trabalho apresenta uma pesquisa que realizamos com uma turma de terceiro ano de uma escola pública em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Nossa indagação inicial foi compreender como ocorre a tomada de consciência das crianças no processo de alfabetização matemática em itens do campo aditivo da Provinha Brasil de Matemática. Para responder esse questionamento empreendemos uma Pesquisa Participante na qual utilizamos problemas apresentados na Provinha Brasil de Matemática para realizar a produção e análise dos dados. Foi possível identificar que a tomada de consciência em um grupo depende inicialmente dos esquemas iniciais que o sujeito já tem para primeiramente conseguir interagir com o problema. Tendo estes esquemas que permitem interação, então o grupo pode favorecer um processo de tomada de consciência. Observamos que o sujeito parte da periferia para o centro das questões, ou seja, o sujeito  inicia a argumentação sobre as ações que produz para realizar o problema em direção à formas mais organizadas de descrever as operações. Conforme o estudante, avança na tomada de consciência de suas ações as suas argumentações vão sendo aprofundadas. O sujeito passa a argumentar o problema, explicar o como e o porquê realiza desta ou daquela forma. Neste processo nos foi possível perceber que o trabalho em grupo faz com que a  tomada de consciência ocorra mais eficazmente, pois na interação  a criança argumenta e cria suas estratégias para defender suas ideias.