Portal de Eventos da ULBRA., VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ENSINO DE MATEMÁTICA - 2017

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CONHECIMENTO ESPECIALIZADO DO PROFESSOR QUE ENSINA MATEMÁTICA REVELADO AO ABORDAR CONCEITOS DE GEOMETRIA À ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Silvania Couto Conceição, Carlos Miguel da Silva Ribeiro

Última alteração: 22-09-2017

Resumo


Desde a década de 50 do século passado, a legislação brasileira busca assegurar ao aluno portador de deficiência o acesso à educação. Entretanto, a práxis revela que muitos professores não se sentem aptos a lidar com alunos com deficiência. Esta situação ganha maiores proporções quando a questão é o ensino da geometria, pois, apesar da ampliação de percepção que tal conteúdo agrega ao aprendiz, como o professor poderá lograr êxito nesta empreitada? Nesse sentido torna-se importante obter uma mais ampla visão sobre o conhecimento revelado pelo professor em conteúdos de visualização (em Geometria) a alunos com deficiência visual. Assim, nosso foco de atenção nesta pesquisa de mestrado é o conhecimento especializado e interpretativo do professor ao elaborar e discutir tarefas pensadas especificamente para alunos com deficiência visual. Este conhecimento especializado do professor é considerado no sentido do Mathematics Teachers’ Specialized Knowledge – MTSK[1] (CARRILLO, et al., 2013), e o conhecimento interpretativo tal como definido por Jakobsen, Ribeiro e Mellone (2014). Buscamos, assim, identificar os aspectos mais críticos do conhecimento do professor, procurando um seu mais completo entendimento, no sentido de elencar um conjunto de indicadores de conhecimento associados a diferentes aspectos da visualização em Geometria. Para este fim, consideramos um estudo de caso instrumental (STAKE, 2000) envolvendo professores dos Anos Iniciais (que particicipam em um curso de formação continuada) e futuros professores (da Pedagogia). A coleta de informação envolve as respostas dos formandos a um conjunto de tarefas, entrevistas, gravações dos encontros de trabalho e da implementação das tarefas em sala de aula.

[1] Optamos por manter a nomenclatura em Inglês pois esta é uma conceitualização do professor reconhecida a nível internacional e a tradução desvirtuaria não apenas o sentido, mas, essencialmente, o conteúdo de cada um dos subdomínios que compõem o modelo que a representa.

 


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