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A ETNOMATEMÁTICA: POSSIBILIDADES PEDAGÓGICAS DE APRENDIZAGEM A PARTIR DAS VENDAS EM UMA FEIRA LIVRE
Última alteração: 15-09-2017
Resumo
O presente artigo expõe recortes de uma dissertação, defendida em julho de 2016, que teve como objetivo investigar os conhecimentos matemáticos inerentes ao processo de comercialização de três feirantes na feira livre de Nova Natal, um dos bairros da cidade do Natal/RN, e como estes podiam contribuir para uma proposta didático-pedagógica para o ensino-aprendizagem de Matemática na Educação Básica. Foi uma investigação qualitativa para compreender os conhecimentos matemáticos inerentes ao processo de comercialização de três feirantes na feira livre de Nova Natal, um dos bairros da cidade do Natal/RN. A investigação teve início com uma entrevista semiestruturada sustentada pelos elementos da Etnografia à luz da Etnomatemática do Prof. Ubiratan D’Ambrosio. Após a coleta de dados, analisou-se os modos de como os feirantes desenvolvem suas atividades laborais revelando ideias matemáticas ao quantificarem suas mercadorias. Os dados foram organizados em tabelas contribuindo para a elaboração das situações–problema, visando ações para o processo de ensino–aprendizagem em sala. Para os discentes, as situações–problema podem dar os significados aos conteúdos matemáticos estudados na escola e, para os docentes, uma alternativa de ensino-aprendizagem para mostrar que os conhecimentos da matemática notada no espaço da feira livre ou matemática informal, são tão importantes quanto os conhecimentos da matemática acadêmica e que ambas se complementam para resolver problemas no cotidiano em seus respectivos ambientes socioculturais.
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