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Buscamos neste texto fazer uma reflexão sobre o ensino, o currículo de matemática, o professor e suas práticas, de modo a melhorar as perspectivas críticas dos professores quanto ao ensino aprendizagem e a formação cidadã dos alunos. O ensino e suas diversas concepções estão inseridos em metodologias e conteúdos, e estes são relacionados a competências e habilidades, que de acordo com o currículo do estado de São Paulo “são essas competências e habilidades que o aluno contará para fazer a leitura crítica do mundo, questionando-o para melhor compreende-lo, inferindo questões e compartilhando ideias, sem, pois, ignorar a complexidade do nosso tempo”. O papel da educação matemática é enriquecer as contribuições à sociedade, embutida na busca pela competência crítica dos alunos, a compreensão destes frente a situações e processos de ensino aprendizagem devem servir como base para um engajamento político e social. A modelagem matemática como perspectiva para formação de professores em um ambiente crítico pode levar com que o aluno entenda que os problemas são coletivos, o modo de agir e pensar são ações que acercam a sociedade, fortalecendo seus relacionamentos com a coletividade. Criar um ambiente problematizador e investigativo, também é um desafio, o aluno precisa entender que o problema é seu, e buscar alguma relação com suas experiências. É necessário que a educação matemática, rica em aplicações e relações, se transforme permanentemente e interaja com esta sociedade tecnológica em que convivemos, contribuindo assim nas relações entre professores e alunos, em busca de uma educação cidadã. Pretendemos responder a questionamentos, tais como: O currículo tem colaborando como ferramenta para a formação cidadã? Quais cenários são propícios para vincular o momento de ensino aprendizagem?