Última alteração: 22-09-2017
Resumo
A inserção da calculadora e demais tecnologias nas escolas sofreu resistência por parte dos professores, que acreditavam que estas poderiam limitar a aprendizagem dos alunos e ainda que poderiam deixá-los ‘viciados’ na máquina, o que é contraditório, pois, sabe-se que a calculadora pode ser um instrumento que favorece a aprendizagem, sendo útil no desenvolvimento do cálculo mental, na compreensão de propriedades matemáticas e na resolução de problemas. Desde que haja planejamento e coerência na sua utilização, a calculadora torna-se um instrumento pedagógico interessante. Com base nisso desenvolveu-se uma pesquisa, de cunho quantitativo e qualitativo, com 25 (vinte e cinco) professores atuantes na disciplina de Matemática, em escolas particulares, federais, estaduais e municipais, em 7 (sete) municípios da abrangência do Instituto Federal Catarinense – Campus Concórdia, com o objetivo de analisar se estes professores autorizam o uso da calculadora em suas aulas e quais suas considerações frente a sua utilização. Obteve-se como resultado um percentual significativo de professores que autorizam o uso da calculadora em suas aulas e outros que não compreendem a correlação entre a calculadora e o cálculo mental. Com isso, concluiu-se que a calculadora está inserida nas salas de aulas das escolas da região pesquisada, porém, ainda há uma limitação em compreender os benefícios de sua utilização.