Prédio: Prédio 14
Sala: Sala 140
Data: 18-10-2013 09:00 – 12:00
Última alteração: 11-09-2013
Resumo
Considerando que a Matemática é parte da vida social e cultural de todo ser humano, assinalamos que todo saber matemático é construído a partir de conhecimentos ou fatos já conhecidos no cotidianos. Assim, se a matemática é parte integrante da cultura e a aprendizagem se realiza a partir do já conhecido, então o saber cotidiano, a cultura popular, também precisam ser acionados no ensino da matemática. A pesquisa em destaque teve como objetivo inicial estabelecer relações da Matemática escolar, no caso aqui específico, o conteúdo de simetria com a renda de bilro. Elaboramos atividades didáticas, com base na Matemática explorada nos padrões da criação da renda de bilro, de modo que, fossem estabelecidas relações conceituais entre a prática investigada e a Matemática escolar, no nível dos anos finais do ensino fundamental. Consideramos que o ensino de geometria, e especificamente, de simetria em sido abandonado na escola, às vezes por desconhecimento do conteúdo, mas principalmente pela necessidade do professor conhecer estratégias de ensino que possam dinamizar as aulas e torná-las mais acessíveis a realidade do aluno. Portanto, de acordo com alguns teóricos da educação como Vygotski (1988) e Bruner (1997) a aprendizagem humana é influenciada pela cultura, que é possível entender nossa forma de ser, de agir como fatores que contribuem e interferem no nosso desenvolvimento cognitivo. Nesse sentido, corroboramos com Gerdes, D’Ambrosio e Bishop que propõem multiculturalizar o currículo de matemática, objetivando a melhoria no ensino de matemática, e para isso eles acreditam que é preciso ‘descobrir’ matemática nas várias culturas.
Palavras Chaves: ensino de simetria, rendas de bilro, matemática e cultura.