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A ABORDAGEM DE NÃO CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS NA DISCIPLINA DE GEOMETRIA PLANA DE UM CURSO DE LICENCIATURA
Prédio: Prédio 11
Sala: Sala 142
Data: 18-10-2013 16:00 – 17:30
Última alteração: 11-09-2013
Resumo
Esta pesquisa foi idealizada após o autor ministrar, por algumas ocasiões, disciplinas e oficinas de Geometria Plana em cursos de Licenciatura em Matemática, bem como em um curso de Especialização em Educação Matemática. Os casos de congruência de triângulos muitas vezes são apresentados de maneira dogmática, como critérios que, se satisfeitos, mesmo não importando exatamente o porquê, são suficientes para garantir a congruência de triângulos. Essa concepção parece permanecer em muitos licenciandos e professores de Matemática, mesmo depois de terem cursado a disciplina de Geometria Plana: ao perguntar se existiam dois triângulos não congruentes com quatro ou cinco pares de elementos (lados ou ângulos) congruentes a resposta normalmente era negativa, sendo justificada pelo fato de que se com três pares de elementos em comum já ocorreria congruência (mesmo sendo três elementos específicos), com mais de três a congruência já estaria garantida. Tais argumentos indicam que, possivelmente, os critérios de congruência não foram compreendidos como situações onde não se consegue construir outro triângulo (não congruente) a um triângulo dado com aquelas características (LLL, LAL, ALA, LAAo), isto é, a concepção dos casos de congruência não está relacionada com construções geométricas. Este trabalho tem como intenção discutir esta questão de geometria, assim como propor uma alternativa de tratamento para este conteúdo, relacionando-o com outros tópicos de geometria plana, tais como construções geométricas, condições de existência de triângulos, semelhança de triângulos, teorema de Pitágoras e sua recíproca e número de ouro.
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