Este artigo teve por objetivo investigar que sentidos das operações emergem da resolução de problemas  do campo multiplicativo, apresentados a alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental I. Para embasar nosso estudo utilizamos conceitos como pensamento proporcional, metacognição, registros de representação semiótica.  A proposta de pesquisa vincula-se aos trabalhos do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, vinculado ao curso de Pedagogia da Universidade Presbiteriana Mackenzie – UPM, e patrocinado pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foram aplicadas algumas situações problema a um grupo de 31 alunos da rede pública estadual de São Paulo, que cursavam o primeiro trimestre do quarto ano do Ensino Fundamental I. Os resultados das produções dos alunos foram analisados à luz das teorias referendadas. Alguns resultados foram selecionados e, a partir deles, traçadas seis categorias de análise. As produções analisadas apontam para dois aspectos importantes: o primeiro a confusão entre a adição e a multiplicação. O segundo revela aparente confusão entre memorizar tabuadas e atribuir sentido matemático à operação multiplicação.