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O artigo tem como objeto de estudo um município que foi assolado por uma catástrofe climática que compreendeu um conjunto sequencial de enchentes, enxurradas e por fim deslizamentos de terra. As perdas humanas foram muitas e os prejuízos econômicos superam nove dígitos. Devido ao fato de muitas pessoas terem ficado sem suas casas, a municipalidade estabeleceu pós à calamidade a realocação de pessoas que se encontravam em abrigos para conjuntos habitacionais. Após definidas as áreas, objetivou-se apontar uma classificação de materiais a serem usados na construção desse conjunto habitacional de 620 unidades, considerando os tipos de chuva ocorrentes na região: convectiva, frontal e orográfica e os respectivos custos (por metro quadrado) no uso de cada material mencionado. Utilizou-se para análise o método Electre I, da Escola Francesa de Decisão Multicritério, a partir de pesos determinados por um grupo de responsáveis pelo projeto. Os resultados apontaram para o uso de tijolos de barro de seis furos (bastante comuns na região). O método Electre I não estabelece um ranking, apenas o grafo de superação.