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Durante a Revolução Francesa, foi elaborado um projeto que considerava a produção de livros didáticos como a pedra angular para a regeneração do ensino francês e que enfatizava a necessidade do recrutamento dos mais proeminentes cientistas, daquele período, como autores destas obras. Seguindo as concepções de D'Alembert e Lakanal, a respeito de livres elementaires e abregé (conceitos geralmente confundidos), foi formado um júri composto por Lagrange, Monge e Vandermonde cujo objetivo era avaliar criticamente os livros propostos, em busca daqueles que serviriam como livres elementaires e seriam impressos à custa da Republica. Posteriormente, na coletânea Œuvres de Lagrange, parte da obra do Matemático ítalo-francês, Joseph-Louis Lagrange, foi classificada como didática pelos seus organizadores. Neste sentido, o objetivo central do nosso estudo foi investigar as obras ditas didáticas, desta coletânea, em busca de classificá-las, segundo D'Alembert e Lakanal, como livres elementaires ou abregé, e de evidenciar sua relevância em relação à totalidade de sua obra. (Observatório da Educação - Capes/INEP. Ed. 1025-2013. Grupo de Pesquisas Leitura e escrita: recortes inter e multidisciplinares no ensino de matemática e português - UFRN - PPGED/PPGEL/PPGECNM - Propesq)