No presente artigo nos propomos a estudar a formação de professores, retomando algumas concepções e ações promovidas pelo Ministério da Educação nas últimas décadas, analisando o desenvolvimento através do foco crítico de Libâneo sobre a realidade da escola pública brasileira. Verificamos que não existe uma definição precisa sobre o que pode ser considerada uma ação de formação, sendo assim, considera-se atividade formativa, toda ação que proporcione reflexão e desenvolvimento. Analisamos alguns programas de formação, tanto inicial, quanto continuada instituídos pelo Ministério da Educação, que visam a qualificação dos profissionais docentes, por meio dos quais prioriza-se a qualificação da educação básica pública. Contudo, segundo Libâneo (2012), impera no cenário brasileiro um modelo de escola assistencialista em que o conhecimento é colocado em segundo plano. Em face desse entendimento, a formação docente é entendida como um processo por meio do qual o professor precisa apenas apreender um conjunto de técnicas de sobrevivência docente.