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A EDUCAÇÃO ALGÉBRICA NO 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: REGISTROS NO LIVRO DIDÁTICO TUDO É MATEMÁTICA E NOS CADERNOS DOS ALUNOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE RIBEIRÓPOLIS/SE
Prédio: Prédio 14
Sala: Sala 140
Data: 18-10-2013 16:00 – 17:30
Última alteração: 11-09-2013
Resumo
Este trabalho objetiva investigar entendimentos de oito professores de Matemática que ministraram aula no 8º ano, em 2010, nas escolas públicas de Ribeirópolis/SE em relação à educação algébrica no Ensino Fundamental. Para tanto, tomamos como fonte de pesquisa o livro didático (LD) adotado em todas as turmas e os registros nos cadernos de aula de vinte e cinco alunos dos oito professores participante da pesquisa. Nessa perspectiva, tomamos como sustentação teórica Duval (2003, 2009, 2011), Brasil (1998) e Usiskin (1994) e metodológica os princípios da análise de conteúdo de Bardin (2010). Com base nos dados coletados concluímos que apesar da maioria dos professores ressaltarem que no 8º ano é preciso privilegiar atividades matemáticas vinculadas à dimensão estrutural, quatro docentes enfatizaram, no decorrer do ano letivo, quantitativamente mais atividades na dimensão equacional, valorizando a determinação de incógnitas. Ao considerar as transformações semióticas, os sujeitos da pesquisa identificam que atividades de tratamento são mais elementares que as de conversão. No entanto, ao analisarmos as transformações propostas em seus encaminhamentos didáticos, independentemente da dimensão privilegiada, observamos que o percentual de atividades envolvendo conversão de registros é superado por tratamento. Além disso, constatamos que os professores reconhecem que os alunos apresentam dificuldades em relação à execução de tratamentos nos registros algébricos e numéricos e frente a esses entraves revelam que selecionam atividades com menor nível de complexidade.
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