A sexualidade é um componente inerente à vida de todos os seres humanos, desenvolvendo-se em um processo contínuo, que se inicia antes mesmo do nascimento e só se encerra com a morte. Apesar de grandes avanços sobre a discussão do tema pela sociedade, sexualidade e gênero nas escolas, entre docentes, gestores e discentes, ainda acontece de forma insatisfatória e incompleta, uma vez que a ocorrência de dúvidas, mitos, e ideias pré-estabelecidas se mantêm, não encontrando espaço para discussão. Para os homens o domínio mais prejudicado nesta forma errônea de “formação sexual” refere-se à expressão de sensualidade masculina, indicando a dificuldade do homem em se envolver intimamente com a parceira(o) no que se refere ao jogo erótico. Em razão da preocupação com o desempenho sexual, o medo do fracasso, o receio de novas frustrações, homens acabam por desenvolver disfunções eréteis, sofrem prejuízos em sua autoestima e em sua autoconfiança.  Com isso o objetivo deste artigo foi Investigar a situação socioeconômica, escolaridade e estado civil de homens que manifestaram dificuldades sexuais nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, amostra formada por 182 homens que buscaram voluntariamente ajuda para obter maior êxito e recuperação da sua autoestima sexual. Com tudo, concluímos que o estado que apresentou melhores índices educacionais foi o que apresentou indivíduos mais pró-ativos em resolução de suas dificuldades, evidenciando assim a importância de uma educação de qualidade e o papel importante do educador.